segunda-feira, 9 de abril de 2012

Vejam que interessante:

A gente sabe bem que o mundo dá voltas, que alguém que a gente desencontra aqui, acaba trombando de novo lá na frente. A história de Nicolas Ghesquière, a.k.a Balenciaga, e Myriam Shaefer é assim, cheia de voltas e desencontros. Aos 18 anos, Ghesquière deixou a cidadezinha de Loudun, na França, logo depois de terminar a escola e com direito a muito choro na estação, rumo a Paris. Na cidade, passou seis meses vendendo estatuetas africanas na margem esquerda do rio, até que Myriam Shaefer, à época braço direito de Jean Paul Gaultier, o resgatou. Numa entrevista ao New York Times, ela conta: “assim que o vi, eu o queria como meu assistente e ninguém mais. Ele era inteligente e sabia o que queria fazer.” Trabalharam juntos ali por algum tempo. De lá ele saiu para se sustentar como freela por dois anos para só então chegar à Balenciaga. Foram pouco mais de dois anos até que ele chegasse à direção criativa da marca. Finalmente, no início de 2000, com o projeto de começar uma linha de acessórios, ele foi atrás de Myriam para a missão e foi ela que criou a icônica City Bag. Lembra dela? Foi a it-bag que conseguiu encantar mães e filhas igualmente e é até hoje a terceira mais procurada na Selfridges.  Mary Kate Olsen era fã inconteste!

Pois bem! Madame Shaefer acaba de se jogar sozinha no mundo e lançar a marca que leva seu nome.  Bem, nem tão sozinha assim, já que ela continua criando para Giorgio Armani. Workaholic assumida, ela conta que carrega três telefones e um laptop, sendo assim “minhas bolsas têm que carregar tudo isso e ainda ser fácil de encontrar minhas chaves.” Por isso, além de incríveis, com um quê minimalista (Celine que se cuide) e de terem os melhores couros, as bolsas Myriam Shaefer são práticas. Bolsa de fashionista que trabalha, sabe? Na próxima viagem, procure (antes que elas virem it-bag)! É possível que elas já estejam nas lojas mais-mais. Por ora, só no showroom.


Nenhum comentário:

Postar um comentário